A discussão sobre o gramado sintético no futebol brasileiro se intensifica à medida que jogadores como Neymar e Gabigol protestam contra sua utilização. Este debate, que começou em 2018, se aproxima de um desfecho com a proximidade da reunião do Conselho Técnico da Série A, marcada para a próxima semana. Embora a CBF ainda mantenha uma postura neutra, a possibilidade de votação sobre a proibição da grama artificial é real, considerando a pressão dos clubes opositores. O cenário é tenso, com apenas três equipes utilizando o gramado sintético e um movimento crescente contra sua adoção.

O Atlético-MG está quase concluindo a instalação de um gramado sintético na Arena MRV, mesmo após um movimento de atletas de destaque contra esse tipo de piso. Em nota, o clube mineiro defendeu a escolha, argumentando que não existem estudos científicos que comprovem um aumento no risco de lesões por causa da grama sintética. O Atlético respeita a opinião dos atletas e ressaltou que o novo gramado possui a certificação FIFA Quality Pro, garantindo alta qualidade. O debate sobre a adequação dos gramados, sejam eles naturais ou sintéticos, é considerado essencial para o futebol brasileiro.